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Mostrando postagens de 2014

A cunhagem privada

por Murray N. Rothbard Joachimsthaler, 1525 A ideia de cunhagem feita por empresas privadas parece tão estranha nos dias de hoje, que vale a pena uma análise mais minuciosa.  Estamos acostumados a pensar na cunhagem de moedas como sendo uma "necessidade de soberania".  No entanto, o mundo não mais está vinculado a uma "prerrogativa real", e o conceito de soberania jaz não no governo, mas no povo.  Ou é o que dizem. Como funcionaria a cunhagem privada?  Da mesma maneira que qualquer outro empreendimento, como dissemos acima.  Cada cunhador ou empresa cunhadora, ao receber clientes com lingotes de ouro, iria fundir estes lingotes e produzir moedas nos tamanhos ou formatos que mais agradassem a seus consumidores.  O preço deste serviço seria estabelecido pela livre concorrência no mercado.

A racionalidade praxeológica

por Tullio Bertini A análise econômica tradicional, baseada nas teorias neoclássicas, assume em seus modelos que os agentes são racionais. Dentre as premissas consideradas como justificativa para o modelo de agente racional[1], destacam-se aquelas em que os indivíduos tomam decisões buscando maximizar os seus valores esperados e que apresentam preferências consistentes ao longo do tempo. Isso significa que as decisões e preferências dos indivíduos devem seguir uma lógica baseada nas probabilidades estatísticas de classe e manter-se “coerentes” ao longo do tempo.

A não-neutralidade de redes é uma prática corriqueira de mercado

por Pedro Borges Griese Foi aprovado recentemente na Câmara de Deputados o projeto de lei chamado Marco Civil da Internet. Uma das partes desse projeto prevê a tal neutralidade de rede. Quatro artigos publicados neste site ( aqui , aqui , aqui e aqui ) ilustram os efeitos do problema da imposição da arquitetura de rede neutra na Internet. Este artigo não tem o objetivo de debater a neutralidade de rede na Internet, mas sim o de apresentar alguns exemplos práticos de tratamentos não-neutros em outras indústrias organizadas em redes, os quais mostram como a diferenciação no tratamento — seja priorizando ou discriminando — possibilita soluções de mercado não apenas racionais, mas também úteis e corriqueiras.

Prefácio do livro "Bitcoin - A moeda na era digital"

(por Jeffrey Tucker) Clique aqui para comprar Prefácio do livro "Bitcoin - A moeda na era digital", que será lançado no próximo dia 11 de abril, sexta, às 19h30, na Livraria Cultura do Shopping Casa Park (Brasília). A obra é de autoria de Fernando Ulrich.  Por muitos séculos, a moeda em cada país era distintos nomes para essencialmente a mesma coisa: uma commodity, geralmente ouro ou prata. Estes eram o que o mercado havia selecionado pelas suas propriedades únicas particularmente adequadas à função monetária. Esse universalismo da moeda serviu bem ao mundo porque promovia o livre-comércio, auxiliando os comerciantes no cálculo econômico, e provia um freio sólido e confiável ao poder dos governos. Ela limitava o impulso nacionalista.

Como evitar os ciclos econômicos: prevenção e recuperação da crise econômica

(por Jesús Huerta de Soto) Texto extraído do livro  Moeda, Crédito Bancário e Ciclos Econômicos Depois dos bancos iniciarem um política de expansão de crédito, ou da oferta monetária aumentar na forma de concessão de novos créditos sem cobertura de nova poupança voluntária, desencadeiam-se espontaneamente processos que, mais tarde ou mais cedo, provocam a crise e a recessão.  Assim, não é possível evitar as crises e depressões econômicas, depois de ter havido uma expansão de crédito.  A única medida possível é a de evitar o processo, impedindo que sejam iniciadas políticas de expansão de crédito ou de crescimento da oferta monetária em forma de concessão de novos créditos por parte do sistema bancário.

Contra o Marco Civil e a neutralidade de rede

por Daniel Marchi Muitas pessoas têm alertado para os perigos ocultos no projeto de lei em tramitação no Congresso chamado de Marco Civil da Internet ( Projeto de Lei nº 2.126 de 2011 ) -- que está na iminência de ser votado pela Câmara dos Deputados --, especialmente no que diz respeito às ameaças reais de cerceamento da liberdade de expressão. No entanto, uma questão não menos controversa e bastante perigosa para o futuro da Internet é a chamada 'neutralidade de rede', ou Internet aberta.  O próprio relator do projeto, Dep. Alessandro Molon (PT-RJ), afirma que a neutralidade de rede é "o coração do Projeto de Lei". Diante disso, este texto tem por objetivo (i) apresentar de forma simplificada os fenômenos concretos decorrentes da ideia de neutralidade de rede, (ii) expor os efeitos nocivos decorrentes de sua implementação compulsória pelo estado e (iii) tecer comentários acerca da proposta de Marco Civil da Internet.

Curso de Economia Austríaca para Gestores

O Mises Institute está oferecendo curso on-line de Economia Austríaca para Gestores. Numa série de seis insights para atuais e futuros gestores. aulas – ministradas pelo Prof. Peter Klein – o curso oferece uma visão geral de gestão e economia organizacional sob a perspectiva da Escola Austríaca. As abordagens sobre valor, preços e trocas, heterogeneidade dos recursos e do capital, competição como rivalidade, bem como o entendimento da função empresarial oferecem importantes Ouça entrevista com o Prof. Klein sobre o curso. Mais informações aqui.

Menger, o Revolucionário

por Peter G. Klein (Publicado originalmente no Instituto Mises Brasil ) "Nunca viveram ao mesmo tempo", escreveu Ludwig von Mises, "mais que uma vintena de pessoas cuja contribuição à ciência econômica pudesse ser considerada essencial."[1] Um desses homens foi Carl Menger (1840-1921), Professor de Economia Política da Universidade de Viena e fundador da Escola Austríaca de Economia. A obra pioneira de Menger, Grundsätze der Volkswirtschaftslehre [Princípios de Economia Política], publicada em 1871, não apenas introduziu o conceito de análise marginal, como também apresentou uma abordagem radicalmente nova sobre a análise econômica, análise essa que ainda forma o núcleo da teoria austríaca do valor e dos preços.